O educador inglês Keith Swanwick desenvolveu sua pedagogia musical a partir da sua experiência de sala de aula. Em uma pesquisa realizada com crianças de 3 a 14 anos, o educador percebeu que a aprendizagem se dá por etapa de desenvolvimento, assim como Jean Peaget e sua proposta pedagógica.
Para ele, a aprendizagem musical acontece de forma intuitiva e lógica que pode ser conquista pela imaginação ou pelo intelecto, logo, partindo de um exercício de interpretação de sua interpretação pessoal da experiência de vida. No geral, dá para se perceber traços de outros teóricos em sua concepção. Como em Suzuki, a aprendizagem vem da interação com o ambiente em que vive. Suzuki diz que o talento é fruto do ambiente cultural onde o aluno está inserido. Semelhantemente, Swanwick diz que se deve considerar a bagagem, a vivência, a experiência que a criança já trás consigo, ou seja, com sua interação social.
Há semelhança também com os conceitos de Edgar Williems, no que tange a audição. Para Williems, o ensino da música vem de um refinamento auditivo dos aspectos sonoros, como timbre, ritmo, altura e densidade. Já Swanwick não descarta a importância do desenvolvimento auditivo através de exercícios de apreciação musical, ou simplesmente ouvir música. Este aspecto, juntamente com a execução, técnica, literatura e composição são a base do modelo metodológico intitulado C(L)A(S)P (no Brasil chamado de T(E)C(L)A.