Os educadores musicais do sec. XX e suas propostas pedagógicas.

No século XX, surgiram pensadores que propunham formas de ensinar música de forma mais completa e eficaz. Alguns deles são o alemão Carl Orff, o suíço Edgar Williems e o japonês Shinichi Suzuki. Todos eles têm bases filosóficas em comum, porém há particularidades.

A proposta de Carl Orff é pautada na música, movimento e linguagem. Para ele, a iniciação musical deveria ser com melodias e ritmos de fácil assimilação (canções folclóricas, jogos, parlendas). As regras estruturais eram aprendidas desde o inicio através da prática do instrumental Orff (uma série de instrumentos desenvolvidos pelo educador). O ensino é dado por experimento de improvisação por exercício de eco, pergunta e resposta e ostinato.

O suíço Edgar Williems propõe o ensino baseado na musicalidade e audição. Para ele, era importante que, primeiramente, se desenvolvesse a audição refinada pelo estudo do som e seus parâmetros (altura, duração, intensidade e timbre). Como Orff, também desenvolveu uma série de instrumentos que pudessem elaborar exercícios para o desenvolvimento auditivo. Acreditava ter proposto uma ordenação construtiva e não um sistema do ensino musical. Seu método filosófico se baseia em 3 pontos:

a) audição;
b) canto e;
c) movimentos corporais naturais corporais como marcha, caminhada, corrida, etc.

Shinichi Suzuki constata a facilidade da criança em aprender a língua materna e a contribuição da família para esta aprendizagem. Daí propõe uma pedagogia onde propicie a vivência musical, inclusive dentro do seu lar. Pois, para ele, o ser humano é adaptável ao meio ambiente ao redor através de interações sociais e imitação. A sua EDUCAÇÃO DO TALENTO é pautada na crença que o talento é fruto cultural e na ideia de democracia e nacionalismo no contexto japonês da 2ª Guerra Mundial, isto é, a criança poderia desenvolver seu talento em um ambiente cultural favorável.

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