A didática para mim, parafraseando um educador que assisti, mas agora não me lembro muito bem quem é: “é a arte de ensinar”.
Lógico que isso é muito amplo e genérico, logo, vê a didática como uma ferramenta, um instrumental teórico, um saber que contribui ao processo ensino-aprendizagem. Digo que não é meramente um método, mas “explicita os processos de ensino-aprendizagem para propor sua realização consequente com as finalidades educativas” (Contreras Domingo – 1990).
Agora, a minha prática pedagógica, vejo que me enquadro na abordagem didática COGNITIVA, pois sigo a prática do ensino coletivo da música proposto por Swanski, que por sua vez tem Peaget como norte. Sempre estimulo a interatividade entre os alunos, faço com que eles desenvolvam novos conhecimentos através de conteúdos já aprendidos, que realmente percebam a “ligação” entre as informações.
Mas lendo sobre as outras abordagens, percebi que muitas vezes, transitamos por todas elas, quantas vezes não paramos tudo e vamos à frente da lousa para explanar sobre um determinado assunto (abordagem tradicional) ou que reforçamos com um estímulo o aluno quando ele é sucedido em um determinado resultado (abordagem comportamentalista).