165 Conselhos de David Russell – parte 6 – Glissando e pestana

1.2.5. Glissando (Arraste)

  1. É melhor não tocar a nota inicial, mas sim “decolar” da corda a partir de um ponto indefinido.
  1. Em Tárrega e em música do romantismo tardio: é preciso chegar antes a nota de destino e então tocá-la também.
  1. O glissando é muito empregado e soa muito adequado, ainda que não esteja escrito, nas trocas de posição de trêmolos românticos.
  1. No período clássico, o glissando é muito suave e discreto, com notas inicial e final muito claras.

1.2.6. Pestana

  1. Considerar a possibilidade da pestana “corrida” ou “móvel”, para facilitar digitações (principalmente para evitar o “traslado transversal” inútil do dedo um) e para não interromper a continuidade do fraseado.
  1. O problema da pestana, mais que a pressão, é a distribuição da força ao longo do dedo. Ao se aprender a controlar com que ponto do dedo devemos fazer pressão, o problema é resolvido.
  1. Se apertarmos muito, mas com uma postura inadequada, o dedo tende a curvar-se, e assim nunca soarão todas as notas. A falha comum é no centro, onde se perde som por falta de força. É necessário aprender a fazer pressão na parte central, e empregá-la apenas quando for necessária.
  1. A“pestana virada” (que abarca dois trastes consecutivos) pode ser muito útil.

Exercício: partindo de uma pestana reta, virar a parte da base do indicador um semitom abaixo, mantendo o resto do acorde. Então endireitar a pestana para voltar a posição inicial (um semitom abaixo) e continuar descendo assim por quatro ou cinco trastes.

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